sábado, 26 de novembro de 2011

Pílula do dia seguinte: modo de usar

Tem gente usando e abusando desse método contraceptivo de emergência sem orientação. Saiba aqui como usar da forma correta

 As recomendações da OMS para a pílula do dia seguinte são bem claras: trata-se de um contraceptivo de emergência, indicado para aquelas situações em que você transou sem camisinha (ou ela furou), esqueceu de tomar seu anticoncepcional comum ou injetável ou errou no cálculo do seu período fértil, fora os casos de violência sexual. Não deve, portanto, ser tomada de forma contínua como método de prevenção. E nunca mais de uma vez em um mês. “A alta dosagem hormonal vai desregular o ciclo menstrual e pode sobrecarregar o fígado, onde o hormônio é metabolizado”, diz Humberto Tindó. Tem mais: “O excesso de hormônio pode refletir em pele mais oleosa, queda de cabelo e diminuição da libido”, fala Rosa Neme. Para você ter uma ideia, 1,5 miligramas de levonorgestrel equivale a quase meia cartela de uma pílula de baixa dosagem.
Ele deve ser evitado por mulheres diabéticas, hipertensas ou com histórico de trombose na família, pois a alta quantidade de hormônio pode levar à formação de coágulos e à obstrução dos vasos sanguíneos 
 Se escolher a pílula em duas doses, cuidado para não esquecer o segundo comprimido. Caso isso aconteça, melhor do que tomar a segunda dose com muito atraso é repetir o processo inteiro, sabendo que a descarga hormonal vai provocar os efeitos colaterais já mencionados. Mas não pense que a proteção irá além das 72 horas seguintes. Tem mais: a pílula não tem qualquer poder contra doenças sexualmente transmissíveis ou o HIV. Contra eles, a velha e boa camisinha ainda é a melhor lternativa.

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